Autor: Comunicação
Amante de livros, tecnologia e educação. Fui Superintendente na Secretaria de Educação, Cultura e Esporte do Estado de Goiás, sou Mestre Reiki e empresário no segmento de tecnologia e educação #Patriots #Flamengo

Aproveitando o poder da contação de histórias

Contar histórias é uma ferramenta poderosa em um ambiente de aprendizado seguro com as normas de sala de aula que refletem respeito, honra e empatia. Quando os alunos são capazes de contar suas próprias histórias, ele ajuda a reverter qualquer mentalidade de déficit para criar uma mentalidade de ativos focada em que estudantes podem oferecer em cada sala de aula.

Neste post, discuto a ideia de “ecologia da identidade” e proponho um exercício baseado nesse conceito para estudantes migrantes e imigrantes no ensino médio e médio. Através desta atividade, os professores podem desenvolver uma melhor compreensão das experiências vividas de seus alunos, o que, por sua vez, permitirá que eles entreguem instruções que atendam às várias necessidades de seus alunos.

Ecologia da identidade

O psicólogo Urie Bronfenbrenner tentou capturar a influência do meio ambiente nas identidades das pessoas no que ele chamou de teoria dos sistemas ecológicos do desenvolvimento infantil. Nele, ele identificou as várias forças que moldam a maneira como desenvolvemos nosso senso de si mesmo. O modelo de Bronfenbrenner visualiza as várias dimensões das identidades das pessoas, como idade, gênero e etiquetas culturais, com círculos concêntricos que tornam a identidade, os valores, o clima social e o clima político das comunidades envolventes explícitas. Olhando para essas facetas juntas, temos uma ferramenta para começar a discutir a maneira como nossas identidades são moldadas pelo sistema ecológico que nos rodeia. Todos nós desenvolvemos nossas identidades dentro de um contexto social e cultural. Em certa medida, esse contexto impacta quais oportunidades temos na vida e nossa capacidade de nos expressar como desejamos.

A palavra ecológica refere-se ao campo da ecologia, que explora a relação entre um ser vivo e o ambiente em que vive. Através da linguagem da ecologia, Bronfenbrenner nos lembra que quem somos, e o que fazemos, são profundamente influenciados pelo nosso ambiente físico e social. Os humanos não vivem isoladamente e, portanto, nossas identidades se desenvolvem dentro de um contexto ambiental. Abaixo estão partes do ecossistema humano destacado por Bronfenbrenner. Enquanto os estudiosos diferentes usaram palavras diferentes para descrever os detalhes das camadas ecológicas no gráfico e enfatizaram diferentes aspectos da identidade, o formato básico permaneceu relativamente consistente desde que ele colocou sua teoria inovadora em 1979. Características individuais: idade, gênero, raça, etnia, nacionalidade, identidades culturais Microssistema: Família, pares, condições de escola / trabalho, vizinhança, associação comunitária Exosistema: Influências das mídias sociais, políticas locais e políticas, status legal e direitos Macro sistema: Tradições culturais, condições econômicas, leis, contexto histórico, atitudes comunitárias, preconceitos e tradições de inclusão. Identificando como cada camada do modelo ecológico refere-se à nossa identidade é particularmente útil para os recém-chegados, procurando desenvolver suas identidades em uma nova terra porque elas ou seus familiares transitaram recentemente de um contexto social e cultural para outro.

Ajudar esses alunos a isolar as mudanças na relação entre suas identidades e seu ambiente podem ajudá-los a navegar nos desafios de viver em uma nova terra. As experiências formativas de crianças imigrantes serão moldadas por interações recíprocas entre si e seu ambiente. Os contextos inter-relacionados de desenvolvimento em que crianças e jovens vivem moldam suas oportunidades e têm importantes implicações para os resultados educacionais e de bem-estar. O grau em que os alunos prosperam variam de acordo com vários fatores, incluindo características individuais, sua cultura, as pessoas que encontram e seu ambiente ao longo do tempo. Início da promoção do boletim informativo.

Na sala de aula

Comece a lição com uma discussão sobre as relações entre as histórias que dizemos, as oportunidades que temos, e nossas identidades como indivíduos, membros de famílias, membros de comunidades e dentro da nação. Você pode começar explicando à classe que por trás de todas as decisões e experiências há uma história. Pense em um momento que possa ter mudado sua vida: o que foi? Como mudou sua vida? Você também pode explicar que todo mundo tem uma história para contar: o que é seu e o que é meu, e como o ambiente moldou as histórias que compartilhamos? Para tornar as ideias sobre o concreto de discussão, introduza o conceito de Bronfenbrenner da ecologia da identidade e os alunos criem seu próprio mapa de identidade ecológica.

Ganho mesmo diferente

Depois de completar o quadro, dê aos alunos tempo para refletir sobre suas próprias identidades criando um visual, como um desenho, que represente sua “ecologia” de identidade. Peça aos alunos que formem pares ou criem pequenos grupos para compartilhar fazendo as seguintes perguntas:

O que você vê que é o mesmo entre os dois? Nomeie semelhanças e padrões.
O que você vê de diferente? Cite as diferenças que você observa.
O que ganhamos comparando os dois?

Pense fora da caixa

Além de usar o gráfico para exploração com estudantes imigrantes, este modelo pode servir como uma ferramenta maravilhosa para ajudar a entender as escolhas e dilemas que todos nós enfrentamos diariamente.

Ele pode ser usado como uma ferramenta para análise literária, social e histórica. Nos estudos sociais, isso pode ser usado para analisar a vida de uma figura histórica famosa; e no conteúdo literário, pode ajudar a descrever um personagem ou cenário de uma leitura.

Os educadores podem usar este gráfico para incentivar os alunos a explorar suas próprias identidades ou focar a reflexão em um personagem em um conto, romance, evento histórico ou situação social.
Peça aos alunos que usem o mapa para refletir o clima escolar e a identidade que podem compartilhar para incentivar laços escolares mais fortes ou áreas de crescimento.

Crie um contrato de sala de aula usando as lições aprendidas com os mapas de identidade. Depois de criar seu contrato usando seus mapas de identidade, revise as normas de sua sala de aula. Eles precisam de revisão? Certifique-se de que essas normas promovam uma compreensão compartilhada do tipo de comunidade que você espera alcançar na classe e que todos os membros estejam cientes de suas responsabilidades para que isso aconteça.

Todo mundo tem uma identidade que se reflete em suas vidas diárias, mas essas identidades também são o que moldam nossas experiências com aqueles que nos rodeiam. Nossas experiências vividas refletirão como interagimos com as pessoas com as quais entramos em contato durante nossa vida, sejam amigos, colegas de trabalho, etc. ambiente acolhedor inclusivo.

Fonte: Edutopia

YouTube no Brasil

O YouTube é o segundo maior buscador do mundo e há 16 anos vem transformando o aprendizado, o entretenimento e a forma de fazer negócios.

A plataforma ajuda diariamente milhões de pessoas a aprender novas habilidades, abrir negócios e se entreter. O YouTube foi pioneiro em oferecer um modelo de negócio de divisão de receita, no qual a maior parte dos ganhos fica para o produtor de conteúdo. E acompanhar a evolução da plataforma e toda sua transformação é inspirador.

Depois de um ano em que nossa vida se tornou digital como nunca, fizemos uma parceria com a Oxford Economics para quantificar de forma independente as contribuições do YouTube para o Brasil e transformar os relatos que ouvimos de criadores e marcas em números. O estudo é inédito no país e os resultados nos revelaram um impacto positivo da plataforma no Brasil e na vida do brasileiro. Abaixo, 5 pontos cruciais do relatório:

1. Empreendedorismo

Para os empreendedores, o YouTube é uma importante ferramenta de alcance, oferecendo uma ampla base de crescimento e sucesso aos criadores. Um exemplo é o canal Oficina Caipira, que encontrou na plataforma um local para compartilhar suas habilidades, expressar sua criatividade e, por sua vez, criar negócios locais que contribuam para a economia.

2. Aprendizagem

O brasileiro recorre ao YouTube para, entre muitas outras coisas, aprender, resolver problemas e também acessar o vasto conteúdo voltado para educação, ajudando estudantes e educadores de todo o país.

3. Diversidade

Ser plural é ser acessível. É mostrar que atendemos a todos e em todas as camadas demográficas do Brasil. A diversidade dos nossos criadores é refletida no conteúdo amplamente variado do YouTube, conectando usuários de diferentes meios a todos os tipos de cultura.

4. Expansão

Somos uma plataforma capaz de gerar demanda e atrair novos clientes para produtos e marcas. Este movimento tem contribuído com a geração de negócio, sustentando empregos e aumentando a produtividade e rentabilidade de empresas de diferentes portes no Brasil.

5. Ajuda durante a pandemia

Além dos pontos acima, vale mencionar: o YouTube se tornou um grande local de conexão durante a pandemia. Todos os meses, milhares de pessoas acessam a plataforma em busca de informações confiáveis, orientações de saúde, dicas para se exercitar em casa, cozinhar, e até como se organizar financeiramente.

Próximos passos

Os resultados reforçam o impacto positivo do YouTube no Brasil. Os números mostram como apoiar empreendedores criativos, produtores de conteúdo e anunciantes pode fazer a diferença. Por isso mesmo, pretendemos continuar sendo um espaço aberto para a criatividade, o diálogo e a convivência de ideias diversas.

Acesse o relatório completo de Impacto do YouTube Brasil: contribuição econômica, social e cultural da plataforma para o país em 2020.

Fonte e autores: Youtube | Patrícia Muratori, Samuel Moreschi/Outubro de 2021

LGPD — Um Guia Completo Para Negócios On-line

Depois de muitas discussões, a LGPD (Lei Geral de Proteção aos Dados) entrou em vigor em 2020. Na prática, isso significa que todos os negócios que estão na internet estão ou serão impactados.

Independentemente de qual seja o tamanho da sua empresa, é importante estar por dentro das novas regras. Neste artigo, você entenderá sobre os aspectos principais da LGPD. Veja só!

O que é a LGPD e para que ela serve?

Durante muitos anos, a internet reinou sem regras específicas. Porém, conforme o número de internautas aumentou, governos de todo o mundo perceberam que era necessário criar dispositivos para o uso da rede.

Na União Europeia, os países passaram a adotar a General Data Protection Regulation (GDPR) — regulamento que inspirou a LGPD do Brasil. Aqui, as discussões começaram há anos, porém, a regulamentação foi sancionada em 2018 e começou a valer em 2020.

De forma resumida, pode-se dizer que a lei foi criada para proteger os dados dos usuários. Como as empresas costumam coletar diversas informações, agora, é necessário que os clientes aceitem isso.

Por causa dessas mudanças, quem tem negócios online precisa ter uma atenção redobrada. As estratégias devem ser focadas cada vez mais em gerar valor aos consumidores para que eles queiram disponibilizar os dados e manter contato com a empresa.

Quais são os pontos principais da Lei Geral de Proteção de Dados?

A LGPD tem diversos pontos que precisam ser entendidos. Para facilitar, você pode conferi-los abaixo:

Para que se aplica a lei?

A Lei Geral de Proteção de Dados será aplicada para todas as empresas, sejam elas públicas, privadas, pequenas, médias ou grandes. As normas valem para negócios que oferecem serviços ou produtos na internet e que, portanto, lidam com dados dos cidadãos brasileiros.

Quais são os dados?

Quando se fala em dados, é normal ter algumas dúvidas. Afinal, do que exatamente a lei está tratando? A LGPD trata dos dados pessoais e sensíveis. Os primeiros se referem às informações que podem identificar uma pessoa.

Já os dados sensíveis incluem registros relacionados com crenças, opiniões políticas, condições de saúde, entre outros.

Como a empresa é responsável pelos dados?

As empresas são responsáveis pelo acesso e armazenamento dos dados dos clientes. Caso haja o vazamento das informações, as pessoas envolvidas deverão ser comunicadas, assim como o órgão competente.

Há infrações para o caso de não cumprimento?

Sim, a LGPD prevê que as empresas podem receber advertências e pagar multa de até 2% do faturamento, se não cumprirem as normas. Devido a isso, é necessário tomar bastante cuidado.

Quais são os direitos dos usuários?

Por sua vez, a lei também estipula quais são os direitos dos usuários, isso é, dos donos daqueles dados. Eles podem:

  • solicitar as informações que as empresas têm dele;
  • pedir a correção de um dado incorreto;
  • requerer a eliminação de uma informação;
  • permitir a portabilidade de acesso a outro provedor;
  • ter a ciência da finalidade para qual a informação será usada.

Quais são os princípios da LGPD?

A LGPD possui uma série de princípios, ou seja, de condutas que devem ser adotadas por todas as empresas. Saiba quais são:

Finalidade

É a regra mais importante. De acordo com o princípio da finalidade, nenhuma organização pode usar os dados como quiser. A empresa deve ter um motivo.

Necessidade

Será que a empresa precisa mesmo das informações? O ideal é que o uso de dados seja o menor possível e sempre com uma justificativa plausível.

Transparência

A empresa precisa ser a mais transparente possível para o público sobre o tratamento das informações. Uma forma de ajudar nisso é mantendo uma política de privacidade atualizada no site.

Consentimento

A partir de agora, os internautas precisam autorizar que uma empresa use ou não os dados deles. Esse é o caso dos cookies. Muitos sites já estão perguntando aos usuários se podem usar as informações dos cookies para fornecer propagandas.

O consentimento precisa ser claro. Ou seja, é necessário realmente perguntar para a pessoa sobre o uso das informações. Caso contrário, a empresa estará infringindo a lei.

Legítimo interesse

O princípio do legítimo interesse anda ao lado do consentimento, embora seja muito diferente. Imagine que uma empresa interaja com um grupo de consumidores, por exemplo. Ela costuma enviar e-mails marketing com novos produtos.

Um dia, ela se planeja para divulgar algo diferente que começará a vender. A finalidade do dado será a mesma, certo? Ou seja, passar informações ao público. Nesse caso, não será necessário solicitar o consentimento das pessoas para o envio de uma nova publicidade. O legítimo interesse, que já existe por conta do relacionamento, dará conta do recado.

Porém, caso a empresa queira usar os dados para algo diferente, então, apenas este princípio não servirá. Afinal, o público poderá se queixar de receber algo que não esperava, ou ter os dados usados de uma maneira que não foi autorizada.

Contratos

Outro cuidado que as empresas precisam ter é com o uso de informações dos contratos. Ninguém pode usar ou repassar os dados de um documento, sem que haja a autorização de todas as partes.

Por exemplo: um cliente assinou um serviço e, consequentemente, informou endereço, telefone, e-mail, etc. Essas informações são para a utilização exclusiva do negócio com quem fechou o acordo. Sem contar que para um novo uso será necessário informar o consumidor – atendendo ao princípio da transparência.

Como a sua empresa pode se preparar?

Como visto até aqui, a LGPD possui muitas regras que já eram esperadas – transparência do uso de dados, por exemplo – e alguns pontos que merecem atenção. Para quem ainda está se preparando para seguir a lei, vale pensar nisso:

  • ler toda a legislação, anotando as regras principais e compreendendo as obrigações legais;
  • nomear um encarregado, ou seja, alguém que será responsável por monitorar se todos estão seguindo a lei;
  • criar e divulgar uma política de privacidade ou atualizar a que já existe. Lembrando que isso deve ser o mais específico possível;
  • acompanhar de perto se todas as equipes estão preservando os dados dos clientes, afinal, é para isso que a lei foi criada.

Fonte: GoDaddy